Pensamento, matéria mental

Pensamento, matéria mental

 

O pensamento é matéria, chamamos de matéria mental, que é provida de energia potencial, e esta energia sabidamente interfere nos campos eletromagnéticos para onde é direcionada, (“a energia segue o fluxo do pensamento”) atuando também sobre os campos por onde se propaga, de forma mais acentuada quanto mais próximos à fonte emissora, porém, como a energia não se perde, se transforma, e tem sua atuação (objetivo) finalizada de forma irreversível quando acionada, no caso quando pensamos, atingirá de alguma forma seu objetivo inicial.

Após o pensamento ser elaborado, não posso mais bloqueá-lo, sob o ponto de vista energético, posso somente bloquear a ação física que seria o próximo evento proveniente deste pensamento.

Tudo que pensamos torna-se uma realidade no “mundo das ideias” e lá fica ativo aguardando sua transformação física.

Este mundo das ideias pode ser chamado de psicosfera, onde estão todas as elaborações mentais ai depositadas, local onde permanecem reverberando, refletindo e influenciando sobre todas as consciências a que estão interligadas.

Toda onda mental tem uma frequência, dentro do seu campo vibratório, daí se diz sintonia, que nada mais é, quando tenho ideias e pensamentos semelhantes com a frequência do campo emitido por outra consciência, me alinho (emparelhamento de frequência e amplitude de onda) e a partir daí entro em sintonia mais fina com o elemento depositado nesta psicosfera.

Este ambiente psíquico coletivo detém, como em um banco de dados, toda história das consciências individualizadas e de toda história dos universos.

Interessante observar que muitas vezes nos surgem ideias novas que julgamos inéditas ou que estaríamos descobrindo ou criando algo novo e logo imediatamente ao nosso lado, próximo a nós ou do outro lado do planeta, recebemos a notícia que o mesmo pensamento ou ideia foi proposto.

Isto é observado por exemplo em descobertas cientificas ou pesquisa que estão geralmente sendo feitas e desenvolvidas ao mesmo tempo sem que as pessoas saibam e quando chegam a conclusões e expõe o conteúdo, podem se deparar com fato semelhante ocorrido em outro local gerando até disputas de patentes etc. isto vale para todas as áreas da “criação imaginativa”. Sincronicidade!

Fica uma questão a ser debatida e ainda não temos a conclusão; ou colhemos subsídios neste deposito universal de ideia sou como estamos com nossas consciências todas entrelaçadas a semelhança de uma rede de comunicação, poderíamos, sem passar pelo “depósito de ideias”, estarmos alinhando pensamentos diretamente com outras consciências e intercambiando informações.

Isto acontece o tempo todo, sem que percebamos, mais notadamente quando estamos em estados alterados de consciência por meditação ou quando dormimos e nossa consciência, que é extra física, tem uma diminuição da restrição imposta pelo campo eletromagnético grosseiro produzido pelo gerador biológico que é nosso corpo somático.

Nas fase do sono vamos desligando os “disjuntores” e liberando nossa consciência quântica ao todo, tornando-se esta mais perceptiva.

Neste ponto nos perguntamos; porque não lembro então de tudo que “sonhei”? porque não tenho clara as impressões que tive quando em contato com outras consciências?

Como disse, quando os disjuntores do campo físico, vão sendo desligados durante as fases do sono, expando progressivamente minha consciência ao todo e lá me alinho, entro em ressonância, com meus interesses de acordo com minha frequência vibratória, semelhante a qualquer transmissão feita por eletromagnetismo que conhecemos, tipo ondas de rádio FM, AM, TV, Celular, Satélites, Radares etc

A diferença aqui está em que apesar das experiências durante o sono fisiológico, estarem gravados em nossa consciência em seus infinitos níveis e bancos de memórias,  a leitura e a  decodificação desta onda eletromagnética portadora destes dados é feita quando entramos novamente em vigília só que esta leitura é feita por elemento material, que é nosso sistema nervoso central, com toda sua complexidade anatômica porem grosseira para esta recepção e leitura, partindo-se do princípio que os conceitos e experiências tomados do banco de ideias e existencializados no campo extra físico da consciência, tem frequência e amplitudes extremamente sutis comparados com a corrente emitida pelo soma (cérebro humano funciona como um gerador e rádio transmissor)  em estado de consciência, daí quando acordamos, ocorre como que um véu se passasse sobre nossos olhos e aquilo que estava muito claro e vívido, quase desaparece totalmente e não conseguimos relembrar em sua totalidade, somente alguns fragmentos muitas vezes aparentemente sem nexo.

Já as impressões mais fortes (maior potencial eletromagnético) obtidas no estado de sono, acabam ficando mais profundamente gravadas justamente por apresentarem maior energia e são mais facilmente interpretadas pelo cérebro físico, mesmo assim ocorrem distorções, pois entra nosso estado psíquico, intelecto, caráter, motivações etc interferindo na sua interpretação correta.

Esta é uma dificuldade que sempre o homem teve em criar um padrão para leitura dos sonhos, pois em estado de consciência normal todos se distorcem e de alguma forma prejudicam sua observação e análise.

Observem que os “sonhos” do tipo pesadelos, com violências de toda sorte, perseguições, mortes, medos, ódios, atividades sexuais etc são mais facilmente lembrados e até acordamos do sono com os reflexos destas condições vividas sentidas no soma (corpo físico) com taquicardia, sudorese, tremores, falta de ar excitação sexual etc.   São estas gravações obtidas mais fortes e grosseiras, mais de acordo com nossa frequência física.

Já os “sonhos” mais tranquilos de reencontros, de aprendizados, troca de informações, descobrimentos metafísicos e todas novas situações não conflitantes, sendo mais sutis e menos energéticos, apesar de gravados, são de difícil lembrança no estado de vigília, porem todos estão obrigatoriamente gravados em nossos bancos de memória e poderão ser acessados e estarão de alguma forma interferindo no fluxo de nossos pensamentos como intuições e novas ideias.

Pode-se resgatar o conteúdo nos bancos de memória (subconsciente) quando somos submetidos a estados alterados de consciência por indução hipnótica onde poderemos revivenciar o “sonho “e colher mais dados e entender seu conteúdo.

Nosso pensamento é matéria tangível se projeta e interfere no elemento infinitesimal atômico, daí esta massa produzida pelo pensamento pode atuar sobre a matéria, na forma que se apresenta para nossos sentidos, e de forma mais contundente na dimensão sutil dos espaços dimensionais onde se localizam as consciências, (independente se ligadas ou não a um corpo físico.

Como dissemos pensamento é onda eletromagnética tem massa e é tangível interferindo sobre o todo.

Se observarmos um pouco, perceberemos que os pensamentos seguem um fluxo com ideias e emoções que aparecem em nossa tela mental como imagens congeladas, não pensamos com palavras, o pensamento ocorre antes da expressão ou criação da imagem mental.

É como se fôssemos buscar em algum lugar a ideia e trouxéssemos para adaptá-la de acordo com nossa necessidade, nosso impulso, nosso intelecto, nosso caráter, nossa vontade, nosso universo interior. Deveria ser assim para todo pensamento e toda ideia formada, porém, não somos observadores de nós mesmos, deixamos que uma avalanche de pensamentos nos invada e como um rádio fora de estação recebemos toda esta enxurrada de lixo mental…

SALVADOR ARRUDA