PORQUE SOFREMOS?

PORQUE SOFREMOS?

         ……………….Criamos a regra do sofrimento e do castigo, tudo que se desvia do padrão deve obrigatoriamente ser castigado, punido este é o nosso sistema.

Observemos; se nosso filho erra ou comete um equívoco imediatamente nos punimos, castigamos, com privações ou fisicamente (filhos ainda apanham dos pais assim como muitos familiares ainda de digladiam fisicamente nos lares etc)

Na sociedade o infrator é caçado e punido com o rigor da lei que estabelecemos, chegamos até a condenação perpetua e a pena de morte!

É ainda a lei do pagamento da dívida do erro cometido pela dor e pelo sofrimento. Nos condicionamos ao sofrimento, não reconhecemos uma outra forma de correção.

Como somos todos nós a essência da verdade, ainda que esta verdade esteja muito encapsulada nas profundezas de nossa consciência remota, fazemos nossa interpretação com os elementos que conseguimos adquirir neste percurso de experimentação decorrido.

Se cometo um ato ilícito e ainda não tenho consciência do mesmo, não gero culpa e não me infrinjo punição, exceto se a sociedade identificar o ato e fizer “justiça”.

Exemplo;  uma tribo primitiva de antropófagos, estes índios não se punem pela antropofagia pois não tem desperta culpa em seu padrão condicionado, em sociedade em que se mata pela honra, outras onde o adultério é aceito, os indivíduos destas sociedades não tem culpas geradas portanto não vão sofrer por estes padrões estabelecidos.

Se o indivíduo rouba, mata, etc e não conseguiu ainda observar em sua essência a verdade e justiça (que é intrínseca a todos nós) ele não fará sua correção e nem sofrerá voluntariamente pelos seus atos, pois não existe mecanismo de culpa estabelecido.

Ele poderá sim sofrer punições por ação de terceiros, porém ele próprio, enquanto não perceber e sentir a sua verdade intrínseca, que é a verdade e a justiça da consciência totalitária a que estamos submetidos, não se auto punirá com sofrimentos, físicos morais, psicológicos e outros, e persistirá no erro infinitamente a cada experiência no soma, até que desperte parcialmente da sua “inconsciência”, e comece a perceber a verdade, que nos é intrínseca, e desperte para lei o justiça.

Com a nossa evolução, vamos expandindo e abrindo nossas consciências individualizadas em suas profundezas e resgatando para o consciente ativo frações da essência da consciência primordial criando em nós um processo de necessidade corretiva para entrarmos em harmonia, ainda que parcial, com a totalidade. Neste momento, tudo aquilo que fazíamos ou fizemos e está obrigatoriamente gravado em nossa memória, ainda que não tenhamos a clara percepção de tudo que já fizemos e passamos, passa a ter um significado e gerar culpa e remorso como se fizéssemos nosso auto julgamento, e a partir deste nosso auto julgamento nos impuséssemos pela nossa culpa os consequentes castigos e punições. Daí advir todo nosso sofrimento, nossas mazelas, doenças físicas, mentais, congênitas, desajustes sociais, injustiças a que nos submetemos etc

Pior de tudo isto é que atribuímos a Deus nosso sofrimento.

Quantas vezes já escutamos quando vemos alguém em situação de dificuldade sofrendo doente físico ou mental ou com sua vida desgraçada… deve ser castigo de Deus ou tá vendo tanto fez que agora esta sendo castigado.

Temei a Deus cuidado com Deus você será castigado etc como se todo mal que sofremos fosse obra da mão de Deus punindo seus filhos implacavelmente.

Que erro absurdo de interpretação!

Poderia Deus, mais uma vez por nós rebaixado a homem mortal em suas ações, estar preocupado em punir individualmente, ou coletivamente aa humanidades? Estaria Ele preocupado com nossa correção impondo-nos sua lei? Ora a consciência divina totalitária una, primordial única está em nós, nós tentamos subtrai-la desta totalidade e a escondemos nas profundezes do nosso eu egoico, porem ele se projeta em nos em nossas mentes em nossas consciências de forma irresistível, nos trazendo a verdade o esclarecimento o crivo do bem e do mal e como estamos ainda em fase primitiva da nossa lógica e razão , sentimos a culpa temos a percepção clara ou obscura do erro ou erros cometidos e neste ponto nós exclusivamente nós nos auto punimos e ignorantemente condicionamos nossas vidas a sofrimentos sem fim para “pagar” a este Deus por nós idealizado, nossa culpas e nossos erros, e não percebemos esta consciência primordial que está em nós mesmos de que somos constituídos que é nossa essência, apenas está bloqueada em nos pelo nosso ego egoísta, pela vaidade arrogância e prepotência que ousamos ter quando em nosso movimento individualista geramos esta força compressiva  sob esta essência e caímos na matéria com todas suas consequências.

Caminhamos em nosso retorno, na verdade não temos nada para aprender ou descobrir pois tudo está em nós, a totalidade nos contem nós é que não percebemos devido nossa contração de consciência, porem aos poucos a cada experiência nova a cada experimentação em cada nova possibilidade descortinamos uma fração desta essência e a verdade única começa a aparecer em nossa mentes e orientar nossa conduta.

Quando observamos uma criança que nasce com uma doença congênita por exemplo o que pensamos? Coitadinha, é uma vítima do destino!

Quando observamos um indivíduo sendo injustiçado, sofrendo dificuldades físicas, morais etc. dizemos…é mais uma vitima.

Quando alguém morre precocemente independente da causa se acidente, morte natural, quando filhos ficam órfãos, mulheres viúvas sem recursos, quando países entram em guerra, quando sociedades se destroem, quando jovem se consomem com drogas e vícios físico morais, quando a sociedade e o sistema é inimigo do povo o que dizemos? coitados são todos vítimas!

Ora se existe vitima existe um culpado que estaria nos vitimando.

Quem para nós seria o grande organizador, a consciência sustentadora?

Deus?

Então transfiro para Deus a responsabilidade sobre todas as minhas mazelas, geradas sob efeito das minhas culpas e do meu condicionamento atávico em cobrar erros com sofrimentos. É o “olho por olho e o dente por dente” dos animais intelectuais.

O que Deus tem a ver com nossos sofrimentos? onde está a informação que Deus faz sofrer, que é um cobrador implacável, que sua ira recairá sobre nós? etc

Como podemos estabelecer vítimas se Deus sua essência está em nós se nós temos, como “filhos unigênitos”, o DNA divino em nós?

Nossa ignorância nos faz sofrer.

 

Uma outra lei estamos por descobrir; o perdão e a fraternidade que e estão gravadas em nós e mais profundamente em nossas consciências, o amor. Não este pseudo amor que achamos ser algo de nobre, importante, palpável ou mensurável. Não, falo do amor totalitário, da unidade, do único, do harmônico, este amor é que iremos buscar quando recobrarmos nossas consciências e nos integrarmos a esta totalidade de onde nos originamos em nossa tentativa de subtração.

 

Nossas consciências são energéticas, são campos mentais sobrepostos em camadas compostos por múltiplas personalidades acumuladas em nossas infinitas experiências.

 

Quando da formação da matéria, antes de sua apresentação física, é obrigatoriamente gerado um molde eletromagnético gerenciado por campo estabilizador e construtor.

 

Exemplo:

Antes de construir uma edificação, gero um campo mental, materializado a ideia com matéria mental, dou e esta matéria potência e energia e a partir daí se inicia a realização observável na construção física. Este modelo vale para todas as coisas, primeiro pensamento, elaboração, geração de campo, potência mental e realização física.

Raciocinemos; período em que esta minha consciência livre do soma, (“consciência desencarnada”), e estou em preparação para nova imersão na matéria ponderável, trarei comigo todos os meus traumas, culpas, medos limitações, assim como todos os meus talentos acumulados.

O molde do físico será o campo mental estabelecido e a partir deste campo que a matéria (o corpo somático) se desenvolverá.

Imagine uma campo mental com culpas, remorsos, querendo com nossa ignorância fazer correções com o castigo ou auto punição. É obvio que este campo mental eletromagnético, criará formas limitantes na projeção do corpo somático, limitações no sistema nervoso, sistema imunológico, degenerações na disposição do campo de sustentação física com deformidades diversas etc.

Sob o ponto de vista emocional e equilíbrio mental desta consciência encarnada, adormecida da lembrança de seu passado, gerará extremos conflitos pela não recordação das causas do sofrimento atual auto gerado, pela culpa, revolta, raiva e medos inconscientes.

Ocorre que nesta consciência, ora encarnada, ainda orbitam todos os campos psíquicos ativos de personalidades desenvolvidas em outras experiências e que muitas vezes são as geradoras destes sofrimentos atuais, por estarem em ressonância com o núcleo desta consciência “encarnada” drenando energia psíquica e ecoando seu conteúdo conflitante e culposo, porém, não se apresentando de forma clara ficam em sua orbita gerando e fomentando nossa insatisfação, revolta, indignação e por muitas vezes conduzindo-nos a psicopatias graves com auto extermínio.

Qual a responsabilidade de Deus nesse processo?

Ele estaria nos vitimando, nos deixando em sofrimento, cobrando? Não!!

Nós somos nossos próprios algozes, pois não buscamos ainda em nossa essência a lei do amor que é a lei única da totalidade.

Não necessitaríamos sofrer, se nos concedêssemos o perdão, se perdoássemos, e se fizéssemos a compensação dos nossos erros e nossas culpas por ações positivas. Sempre uma ação contraria a anterior, o bem para o mal, o amor para o ódio e assim corrigindo o fato e o ato, por ação contraria continua, não necessitaríamos passar por todo este desgaste e dor.

É uma lei física; corrente = contra corrente, ação = reação, negativo = positivo, etc.

 

A opção é única e exclusivamente nossa, pois Deus está em nós……………..

 

 

 

continua…..no livro , EspíritoS não Existem, infinitas almas múltiplas personalidades….

Salvador Arruda