ORIGEM PSICO

ORIGEM PSICO

Partimos do princípio, hoje indiscutível, que nossa consciência é extrafísica, não estando inserida, nem sendo um sub produto do cérebro biológico, sendo este unicamente um elemento de captação dos comandos emitidos por esta consciência para o corpo somático (robot biológico). Este  reage respondendo fisicamente de acordo com os estados emocionais gerados por fatos ou lembranças presentes em nossa consciência extrafísica, transmitindo, com esta carga energética emocional,  uma mudança na frequência no  campo magnético que estimulará positivamente ou negativamente todo nosso sistema orgânico na produção de respostas hormonais rápidas ou lentas, positivas ou negativas na dependência da frequência do campo magnético captado pelo nosso robot biológico, proveniente da nossa consciência extra física.

O nosso corpo físico não tem autonomia e auto suficiência em manter toda sua estabilidade orgânica ou responder objetiva ou subjetivamente as situações que se apresentem. Depende sempre do comando da consciência na medida em que ela está apta a produzir e transmitir, como resultado elaborado em sua lógica no seu conteúdo psíquico, quão complexa e desarmônica a bagagem traumática não equacionada, obtidas em experimentações conflitantes armazenadas em sua memória.

Exemplos; sou contrariado, desenvolvo a raiva, meu organismo com seu sistema glandular, suas células, não sabem que terão que produzir hormônios, catecolaminas, que deverá ter mais liberação de cortisol (hormônio do stress), em resposta a esta emoção captada. Tenho vasoconstrição, sudorese, taquicardia, alteração do ritmo respiratório, contração muscular, aumento secreção ácida no estomago, alteração da motilidade intestinal etc. Todo este complexo sistema orgânico somente responde após de seu ativamento que é feito a partir do momento em que recebe o comando de ativação gerado por campo eletromagnético transmitido da consciência extra física que captado, determinará esta resposta física.

Cada resposta física diferenciada, estará sempre na dependência da frequência do campo eletro magnético captado, campo este que foi produzido a partir de uma emoção/sentimento, elaborado e transmitido por nossa consciência extra física, gerando finalmente uma ação no corpo somático.

Quando estamos alegres, felizes, realizados, apaixonados, liberamos os “hormônios da felicidade” e do prazer como a serotonina, as endorfinas de uma maneira geral.

O sistema glandular suas células e o organismo, como um todo, não iniciam estes eventos sem estarem submetidos a comandos da consciência, com seu campo eletro magnético emitido.  Existe autonomia de respostas, quando são respostas físicas automáticas, condicionadas e instintivas, desenvolvidas lentamente durante toda nossa trajetória evolucionaria nos elementos e formas. Exemplos: fuga, defesa, proteção, todas reações relacionadas a manutenção da integridade e manutenção da vida biológica, a semelhança de todos os animais irracionais.

Dependendo do tipo de campo magnético emitido pela consciência, sua intensidade e duração, efeitos construtivos ou destrutivos ocorrerão no robô biológico, que estando, obrigatória e cronicamente submetido a este campo da consciência, refletirá na sua integridade.

Em condições especiais, espontâneas ou induzidas, o cérebro tem a capacidade e o poder de captar frequências de campo (sintonizar) de outras consciências extra físicas e estes campos captados se refletirem no soma do captador induzindo a respostas físicas como se fossem recebidas de sua própria consciência. Este interessante assunto será discutido posteriormente no capítulo do psíco transe e captação psíquica.

A ciência atual ainda busca insistentemente a origem das patologias físicas e mentais dirigindo, quase que a totalidade de seus recursos em suas pesquisas centralizadas na matéria, no elemento biológico constituído, insistindo em não querer observar e negligencia de que todas as manifestações físicas, são reflexos dos efeitos da consciência sobre o soma e não o caminho inverso, como que a mente e a psique, fossem subprodutos do cérebro biológico, e que se desenvolvessem durante sua formação.

Quando procuramos estabelecer marcadores biológicos, elementos químicos e hormonais como causas primárias das psicopatias, estamos rastreando e tentando entender meramente os efeitos porem, estamos cada vez mais nos distanciando das causas reais, que estão na consciência extra física com toda sua bagagem de existências e experimentações gravadas, refletindo constantemente sobre o receptor somático, que responde com as manifestações psicofísicas que são observadas e diagnosticadas.

Ainda continuamos a buscar, identificar e tratar, quase que exclusivamente, através da farmacologia ou métodos físicos, os efeitos, não as causas que são transcendentes a matéria biológica, mantendo-nos limitados no pensamento materialista e minimalista incrustados na ciência proposta por Descartes e ainda prevalente em todos os meios acadêmicos.

Em artigo que escrevi há alguns anos, quando trabalhava com grupos de paranormais, me solicitaram uma possível explicação para a causa das doenças (mais de 80%) psicossomáticas, hoje tanto em evidência nos meios cientifico acadêmicos. Disponibilizo este artigo no site do Idech, da forma original em que foi escrito, com base nas informações e conhecimentos que dispunha na época em que redigi o mesmo.

 

Título; A provável origem das Psicossomáticas… escrito em 2003 para grupos de paranormais com os quais trabalhava na ocasião em projeto de terapia, ajuste e desenvolvimento anímico.

Sempre me é solicitado a dar uma possível e plausível explicação para os sintomas físicos, não relacionados com as evidencias medicas demonstráveis pelos exames subsidiários de diagnostico utilizados pela ciência até o presente momento do nosso desenvolvimento médico cientifico, com sua base materialista prevalente.

 

Como exemplos, desta busca,  temos inúmeros exames subsidiários que são realizados, desde exames de neuro imagem, ressonância magnética, tomografia, eletroencefalografias, imunodiagnóstico, marcadores biológicos, marcadores genéticos, identificação de cariótipos, cadeias de DNA,  dosagens bioquímicas e hormonais,  avaliações histoquímicas, exames histopatológicos com microscopia eletrônica etc, sempre direcionados no sentido de localizar uma causa física, ponderável,  para muitas destas manifestações físicas que são transcendentes, e quando localizadas e identificadas, nestes exames citados, estas alterações  já expressam os efeitos secundários no corpo somático decorrentes ação continua da psique sobre o físico,  não a causa primaria identificada.

Esta ainda é uma visão primária, materialista e minimalista da origem das doenças, esquecendo-se que o indivíduo em sua expressão material não é apenas um aglomerado de células e sim um “robô biológico” que responde na dependência direta da sua consciência extra física, geradora e sinalizadora de campo eletromagnético responsável pela condução da atividade no soma como um todo.

 

Quando observamos os sinais e sintomas físicos como dispneia ( alteração frequência e amplitude respiratória) palpitações, zumbidos, vertigens, tremores extremidades, dores precordiais, dores articulares, atrites das doenças reumatologias, dores musculares como na fibromialgia,  sintomas digestivos, diarreias inexplicáveis, obstipações crônicas, sintomas miccionais  com discinesias, disfunções sexuais,  entre uma outra infinidade de sinais e sintomas, sem correlação em exames subsidiários executados que de alguma forma possam justificar estas manifestações, quando em sua fase inicial, pois com a persistência e cronicidade da manifestações, começam aparecer as alterações biológicas, químicas e posteriormente anatômicas onde então as identificamos,  julgando como a causa originária das doenças catalogadas e não como seus efeitos.

Poderia utilizar inúmeras páginas, descrevendo sinais e sintomas, doenças e suas possíveis causas materiais porem mesmo com um exaustivo exercício mental não conseguiria identificar e definir todas as causas na observação sistematizada apenas dos seus efeitos.

Isto é ainda estarmos seguindo pelo caminho inverso na identificação e possível tratamento das doenças.

Existem vários trabalhos científicos e livros que abordam a questão do ectoplasma (elemento material mensurável) que estaria na gênese de inúmeras patologias. Elemento este descrito desde o início da civilização Egípcia, na Grécia Antiga, e em inúmeras civilizações, porem o cientificismo materialista imposto, os interesses capitalistas, as próprias doutrinas religiosas inquisidoras e autoritárias limitaram seu estudo e identificação através dos séculos e somente agora volta a ser elemento de pesquisa por cientistas desprovidos de pré conceitos ou tabus científico filosóficos.

Chamo a este conjunto de sinais e sintomas, as vezes algo indefinidos e vagos, como Síndromes Ectoplásmicas, que podem ser agudas ou crônicas, pelo que tenho observado estudado e tratado até o presente momento.

(Todo este assunto, Síndromes Ectoplásmicas, será motivo de discussão e estudo posterior)

Em todas nossas entrevistas realizadas antes do início das terapias regressivas (sejam nas sessões de regressão e psicotranse individual ou nas sessões de psicoanimicodrama dos grupos), sempre inquirimos objetivamente as respeito do tipo das manifestações físicas que acompanham os sentimentos e ou as emoções apresentadas, que serão terapeutizadas, nestas sessões durante o psicotranse. Identificaremos objetivamente, nestas personalidades psíquicas captadas e trabalhadas, o que ocorreu  física e psiquicamente e ficou gravado em sua memória, e em que intensidade isto ocorreu, para que possa ser devidamente entendido, trabalhado e reprogramado de forma adequada, observando-se a sequência destes eventos históricos traumáticos a que a personalidade se submeteu, seu significado e repercussão hoje na consciência encarnada, influenciando agora no seu caráter na sua forma de  sentir, pensar e agir, para que possa todo este conteúdo identificado, reprogramado e ressignificado,  se esvaziando e desconfigurado a causa geradora do trauma, sessando assim drenagem de energia psíquica da consciência  atual pela personalidade desagregada em conflito.

Todas as psicossomáticas decorrem, necessariamente, de eventos traumáticos pretéritos, retidos no consciente imperceptível (inconsciente) destas personalidades satélites autogeradas, ativas, monoideadas em seus conflitos que hoje, ainda que desagregadas do todo consciência, refletem seus traumas e drenam energia psíquica para sua sustentação.

Estas manifestações psicossomáticas, são agora os reflexos dos eventos vividos nesta experiência física, ou de experiências passadas, gravados nas “profundezas do inconsciente”. Na verdade se existisse inconsciência ou inconsciente, não teríamos seu reflexos hoje em nosso psicosoma.

Não existe inconsciente, existe uma baixa percepção da consciência integral. Isto pode ser claramente observado com as lembranças obtidas em estados alterados de consciência com hipnose, meditação ou outras várias técnicas disponíveis.

Este conjunto de ocorrências e suas consequências físicas manifestas chamo de somatização que nada mais é do que o recrudescimento semi consciente de eventos traumáticos pretéritos que disparam este cortejo sintomatológico que se são trazidos e revivenciados energeticamente aqui e agora.

Seria sob meu prisma, este o princípio da psicofisiologia da somatização. Entendo, por observação pratica e estudo, que obrigatoriamente para haver somatização (sintomas físicos de origem psíquica-metafísicos) deve ter ocorrido evento relacionado que esteja gravado em algum nível de consciência (personalidade psíquica) gerando e sustentando seu efeito físico todas as vezes que identificarmos eventos ou momentos que tenham conteúdo energético vibracional semelhante aos geradores do trauma na sua origem. Isto funcionaria como o gatilho psicológico, disparando todo cortejo de sinais e sintomas e consequentemente, com sua manutenção, nas psicossomáticas.

Observo sempre, o mesmo padrão no desenvolvimento das psicopatias múltiplas e das psicossomáticas, tendo como exemplo clássico e frequente a já descrita Síndrome do Pânico, onde uma verdadeira avalanche de sinais e sintomas físicos se apresentam de forma súbita, dando ao indivíduo a sensação de morte eminente, criando para o médico assistente, uma busca desenfreada e frustrante por causas físicas. Desconhecendo a pluri existencialidade da consciência “ora encarnada” com todo seu conteúdo e complexidade na sua estruturação, elencando hipóteses diagnosticas com nomes e sobrenomes científicos para estas manifestações sem contudo identificar sua origem transcendente e metafísica.

Toda busca médica com exames subsidiários, na tentativa de dar ema explicação dentro da lógica minimalista, é geralmente infrutífera voltando-se sempre para a terapia dos efeitos, com uso rotineiro das novidades farmacêuticas, dos psicofármacos (dessintonizantes químicos) tão difundidos pela indústria, negligenciando por desconhecimento ou conveniência, a fonte primaria das manifestações psicossomáticas e um modelo terapêutico razoável e efetivo.

Com este contexto e visão transcendente da pluri existencialidade da consciência, é que buscamos um caminho para identificação e possível cura do sofrimento humano. Mesmo porque não existe outro caminho, além do utilizado e ultrapassado mascaramento dos sintomas psicofísicos, (que nada mais são do que a exteriorização dos conflitos contidos no “inconsciente”) com o uso lamentável, recorrente e muitas vezes indiscriminado da farmacopeia atual.

 

 

 

*O conflito gera a psicopatia.

 

*Não existe doença psíquica sem conflito de personalidades.

 

Quem troca a liberdade da expressão do pensamento pela segurança da não exposição, não merece nenhuma das duas.

 

Salvador Arruda